
A tristeza é uma emoção pouco aceita. Neste dia, nestes tempos, os temas de quem tenho encontrado me lembram o filme “Divertida mente”. Nele a tristeza, tão rejeitada, tão desdenhada, tão subestimada, é quem tem importante papel para que o conflito vivido pela Riley (protagonista) seja superado. Ignorar a tristeza geralmente não é um bom caminho.
Sentir. Deixar que passe. Ela também passa. A tristeza é como uma febre, nos diz que algo está errado. Não ignoramos a febre. Cuidamos para ela faça seu ciclo e não precise voltar. A tristeza persiste se seu motivo persistir ou se não nos movimentarmos a partir de sua expressão.
Expressar tristeza não é coisa de gente fraca. É coisa de gente.
Respirar. Proteger. Recolher. Expressar em ambiente AcolheDor. Dar tempo. Ressurgir aos poucos. Tudo a seu tempo.
Se encontrar alguém triste no caminho, não mande a tristeza embora como se ela fosse uma intrusa desnecessária. Escute ela. Ninguém a quer como inquilina eterna ou visitante demorada. Mas se ela aparecer, quanto antes você a escutar, mais rápido ela tende a se despedir. Ela sempre tem uma mensagem.
Cuide-se. Cuidar faz bem. 🦋
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