
Experimentamos sempre em determinado momento (aqui e agora) uma polaridade! Sempre escolhemos agir assim e não de outra forma possível, sempre buscando a “melhor forma” de agir a situação que se apresenta. Isto significa aceitar que haveria outra forma (a má forma ou uma forma não tão boa e adequada), ou seja, admiti-se outra forma de agir na mesma situação.
Desta forma criam-se polaridades na mesma situação, ligadas por viés infinitos de possibilidades que não acontecem pura e simplesmente por não estarem dentro da singularidade polar, ou seja, não fazem parte da gama de resposta tidas como corretas pela pessoa.
A polaridade acumula energia e quanto mais rígida a estrutura funcional da pessoa, mais próxima da extremidade polar se localiza determinado comportamento, ideia, sentimento, etc. E menos móvel é o fluxo de experimentação destas possibilidades. A pessoa passa ater, então, um conjunto reduzido de respostas e baixa flexibilidade na construção de novas respostas. Desta forma, quanto mais rígida a posição polar da pessoa, mais resistente a mudança esta pessoa será! Do contrário, quanto mais fluida na experimentação das polaridades, mais facilmente uma pessoa poderá mudar sua percepção e logo, sua forma de experimentar, reagir e agir no mundo.
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