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Dizer a verdade?

Foto do escritor: João André RodriguesJoão André Rodrigues

Dizer ou não a verdade é um dilema que enfrentamos diariamente nos mais diversos ambientes que frequentemos.

Quase sempre o dilema se coloca entre um interesse, um ganho, um emprego, um casamento, etc., e aquele que se pergunta: devo ser sincero? Devo dizer uma meia verdade? Ou quem sabe seria melhor me calar? Trocar de assunto para não me colocar em uma “saia justa”?

De fato, muitas vezes dizer a verdade nos coloca em situação difícil em que nos pomos a desagradar alguém que pode nos negar o que queremos e desejamos. Talvez nos seja impossível resistir ao medo de nos frustrarmos com a perda do que ansiamos.

Então, mentimos, falamos meias verdades, omitimos ou dissimulamos, e a mentira nos coloca sob pressão, afinal “a mentira tem pernas curtas” já dizia minha mãe.

A partir daí criamos um círculo vicioso em que mentir nos coloca ou força a manter a mentira, sob o pretexto de não perder o que ganhamos com a mentira. A verdade agora é vista como uma ameaça que deve ser evitada, pois incorre em perda e a perda nos leva a frustração de perder o que ganhamos.

Esquecemos que a mentira nos prende de tal modo que passamos “a viver uma vida” de medo onde a mentira é uma forma viável de evitar a frustração sempre que ela se apresentar. Isto pode tomar proporções tão gigantescas que perdemos contato com nosso núcleo, o “eu verdadeiro”, podemos assim perder vitalidade, espontaneidade e a alegria de viver.

O que chama mais atenção e o mais importante é que a única coisa capaz de nos libertar e trazer de volta nossa identidade, nosso núcleo é a verdade que tentamos evitar ao longo do caminho, ela nos liberta e oferece a oportunidade de um recomeço mais autentico e feliz. Onde a frustração é apenas mais um percalço necessário ao nosso amadurecimento pessoal que dividiremos com todos em nossas relações!

Você poderia dizer que a verdade é perigosa, que ela oferece um risco muito alto e que não vale a pena ser autentico e perder o que desejamos, seja o que for. Isto depende muito do ângulo de visão que você utilizar para examinar a questão.

Se você sacrifica sua autenticidade para obter algo ou alguma coisa, você ganha algo que não pode desfrutar inteiramente. Pois você não é você por completo, logo, não pode desfrutar do que “ganhou” por completo e isso ira frustrá-lo novamente. É uma armadilha que não tem escapatória a não ser pela verdade.

Lembre-se, a verdade liberta!

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João André Rodrigues
Psicoteraputa
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João André Rodrigues

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