
Já aviso de antemão este texto não é polido, aqui busco expressar minha indignação para com todos que hipocritamente falam de sexo como se transar fosse algo que pertence a outro lugar que não ao humano, ao animal, a natureza!
As constantes incursões da mídia em polemizar a vazão de conteúdo não autorizado expondo a intimidade de pessoas anônimas ou famosas só retrata a imaturidade em lidar com a sexualidade a que estamos expostos em nossa sociedade.
Os pais não falam sobre amor e sexo com seus filhos, os professores pouco trabalham a educação sexual em sala de aula e quando tratam do assunto se limitam a falar da anatomia e discussão de alguns valores morais que só dizem respeito a eles mesmos!
Fazer amor, sexo, transar, foder são palavras diferentes para se referir a uma mesma necessidade básica do ser humano, bem hoje isso pode ser discutido, e que ao ser tratada como tabu só impede o amadurecimento da sociedade como um todo.
O consumo de imagens de sexo está ligado a insatisfação a que estamos expostos como sociedade. E principalmente como discutimos nossa insatisfação apesar do aumento exponencial de consumo de pornografia, comercio sexual, etc. bem em uma sociedade de consumo é de se esperar que tudo vire um produto, ou não?
É importante que entendamos que o sentido que damos ao sexo é tão importante quanto o sexo em si. Que cada pessoa pode explorar e percorrer caminhos estranhos aos nossos olhos na busca de se conhecer, e amadurecer. Sim, existem praticas sexuais que podem não ser saudáveis e o problema com estas tem mais relação com sua intencionalidade ou falta dela. Sendo tão reprováveis como o “papai e mamãe vazio”, e carente de sentido, praticado hoje na maioria dos relacionamentos. Afinal, “comparecer” pode ser uma obrigação, assim como gozar e (nesse caso vale fingir), pois temos a obrigação de satisfazer ao outro!
Hoje o que fazemos é realizarmos ideias de como deve ser o sexo, ao invés de vivenciar o encontro profundo e de entrega na experiência de estar com outra pessoa. Pense!
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