
A arte da simplicidade é algo raro atualmente!
Nosso cotidiano é complexo e cada vez mais artificialmente rápido, passamos os dias correndo e sem tempo para dedicarmos a nós e aos que amamos.
Poderíamos dizer que fomos enganados, pois a promessa era de que a tecnologia iria nos dar mais tempo para vivermos com mais qualidade e intensidade. E o que vemos é cada vez mais o relógio apertando o tempo, e com o tempo, a nós mesmos.
Bem, parece que estamos cada vez mais complicados e implicados neste processo de viver racionalmente a vida. Que parece cada vez mais complicada e menos satisfatória, quase sempre se ouve falar da falta de tempo para isso ou aquilo. E claro, sempre fica para depois aquela viagem, o regime que nunca começa ou se completa, o almoço com a família, ler para os filhos, etc.
A arte do simples nos coloca frente a um dilema, o de escolher entre fazer para “fora” ou fazer para “dentro”, explico!
Fazer para “fora” é atender as demandas dos outros, da sociedade, de ser mais e melhor, ganhar mais, ter aquele carro, aquela casa mais cara e confortável, e sempre desejando algo a mais num contínuo infinito, de novo e de novo…
Fazer para “dentro” é olhar para o que é necessário para suprir as necessidades cotidianas, as quais nos dão sempre um estado de tranquilidade e bem-estar!
Está aí, a diferença, as necessidades de fora quase sempre estabelecem alienação de uma necessidade de “dentro” e claro pressão! As necessidades de dentro não oferecem pressão, ou oferecem menos, aí parece racional deixar para depois, e sempre dizemos um dia vou…
A arte do simples nos remete ao natural, ao que é ecologicamente viável e autossustentável, é uma postura de satisfação e não de constante insatisfação!
Comece hoje a olhar com cuidado para o seu cotidiano e perceber o que poderia ser mais simples! Esse pode ser o começo da descoberta do caminho da felicidade tão cobiçado!
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