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Você quer mudar?

Foto do escritor: João André RodriguesJoão André Rodrigues

A maioria das pessoas sabe ou pelo menos intui o que “precisa/quer” mudar em sua vida, trabalho, relacionamento, etc.


Muitas vezes esse saber fica em baixo de um “monte” de ideias e sentimentos produzidos com o intuito de impedir, desviar e fragmentar as indicações desse saber. Tudo para não encarar/enfrentar a “realidade interna” que é vista como ameaçadora e dolorosa ou para não perceber o que “precisa/quer”, já que, ao assumir o que quer realmente fazer, não poderia negar sua necessidade e assim teria que agir e gerar a mudança.


Mudar significa sair de um lugar conhecido para um lugar desconhecido, onde o controle que foi construído, ao passo que tornava o desconhecido em conhecido, diminui e abre espaço para o novo. Novas formas de se relacionar com o mundo e com as pessoas precisam ser criadas, testadas e confirmadas, para que a sensação de controle possa ser restaurada.


De fato, o maior impedimento para a mudança, logo para o crescimento e “amadurecimento”, somos nos mesmos. Quanto mais apegados ao controle e quanto mais evitarmos reconhecer nossas necessidades reais de contato com os outros, com o mundo e com nós mesmo, mais cristalizados e resistentes a mudança.


Com isso é maior a possibilidade de criarmos uma realidade pessoal de sofrimento, perda de sentido e “rumo” pessoal.


A medida que vamos negando nossas necessidades, vamos criando uma forma de funcionar e agir/reagir no contato com o mundo e as pessoas, que vai se estruturando e cristalizando, dependendo do autoconhecimento conquistado até o momento presente.


Assim, na tentativa de nos protegermos e/ou protegermos uma dada situação, ou contexto, criamos uma realidade que pode nos aprisionar, amedrontar e torturar.


Depois que essa forma de evitar ou controlar a mudança se instala, criamos um conjunto elaborado de ferramentas/funções que irão filtrar, distorcer e significar o contexto vivenciado, buscando manter “as coisas como estão”. Por isso é tão "difícil" mudarmos sozinhos!


Para que a fluidez inerente ao processo de viver seja restabelecida torna-se necessário o auxílio do outro, que age como espelho, refletindo nossos mecanismos que impedem a conscientização desses mecanismos, e de nossas, necessidades reais, formas de funcionar, para que a mudança seja possível, e assim o equilíbrio possa ser restabelecido.


A mudança é um fluxo inevitável e inerente a vida, tentar evitá-la é tentar barrar o próprio fluxo da vida.

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João André Rodrigues
Psicoteraputa
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