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São tantas emoções!

Foto do escritor: João André RodriguesJoão André Rodrigues


Uma lágrima contida nos olhos, o peito apertado e a garganta trancada! Um “universo” de emoções que nos atropelam e nos colocam em contato com a imensidão que habita em cada ser.

Assustamo-nos com a grandeza desse universo e ficamos por algum tempo atônitos sem saber para que direção olhar, ou melhor, o que sentir diante da força que nos arrasta sem pedir permissão.

O ser humano é tido como um ser racional e nossas realizações enquanto espécie são tidas como reflexo dessa capacidade de racionalização. É inegável que somos uma espécie inventiva e que somos ótimos em resolver problemas, também somo sem criá-los.

Dizer que a capacidade de raciocinar é o que nos trouxe ao atual estado de desenvolvimento não está errado, também não pode ser tido como uma definição completa e perfeita do que impulsiona as realizações humanas.

O aspecto racional de nosso funcionamento carece de uma força motriz e está sempre relacionada a uma necessidade que toma “corpo” através da capacidade de raciocínio, através do reconhecimento, descriminação, etc. Já a força que dá sentido e direção à ação relacionada a esta necessidade encontramos na emoção.

É a emoção que nos impulsiona à ação na busca da satisfação de uma determinada necessidade e o raciocínio nos ajuda a encontrar uma forma de, ou a melhor forma de satisfazê-la. Aqui é necessária uma abordagem mais ampla da questão para termos o devido entendimento.

Razão e Emoção são polaridades e sendo assim, uma depende da outra para existir e se expressar. Separadas, a emoção carece de sentido e a razão careceria de um motivo para direcioná-la. Desta forma não é possível dizer que é este ou aquele o aspecto determinante de nossas realizações enquanto espécie. Ambas são importantes e determinantes.

Dito isto, vale um alerta!

Historicamente viemos privilegiando a razão como a “grande” responsável pelas nossas realizações e aspecto definidor da espécie, vale lembrar a máxima “o homem é um ser racional”. Esta máxima expressa bem à desconsideração a que viemos submetendo as emoções tão importantes à razão.

Às vezes parece que temos medo (remete a emoção) de sentir e reconhecer as emoções que “habitam” em nós, é como se tentássemos separar o que não pode ser separado. E claro nunca da certo, as emoções são a água e o razão a pedra, “água mole pedra dura tanto bate até que fura”.

Lembre-se da importância da emoção quando estiveres em frente de uma obra de arte, sem ela, o que é arte mesmo?

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João André Rodrigues
Psicoteraputa
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