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Os Interesses Científicos

Foto do escritor: João André RodriguesJoão André Rodrigues

A ciência moderna oportunizou um notável portfólio de inovações e descobertas que vem mudando o mundo, e também como vemos este mundo.

Não podemos negar o agradecimento a grandes homens e mulheres que através do esforço e abnegação nos ofereceram tão grandioso legado.

O que muitos deles talvez não previram é que o poder econômico iria cooptar o conhecimento e método cientifico para corroborar seus interesses comerciais.

E estamos à mercê desta união, onde pesquisas financiadas e possivelmente fabricadas para dar selo cientifico a conclusões mono-óticas e de validade duvidosas, para atender aos interesses de seus financiadores.

A ciência se apoia na replicação de experimentos e resultados, para tanto, limita ou tem em vista limitar o conjunto de variáveis que podem influenciar o objeto da pesquisa.

O fato é que quem escolhe quais variáveis observar é o pesquisador e através das variáveis um estudo específico pode encontrar uma ou outra explicação, às vezes totalmente opostas.

Aqui lança-se a questão vital, se uma pesquisa cientifica não é independente, isto é, se seu financiamento vem de empresas e conglomerados comerciais, ela pode não ser isenta pela própria natureza dos interesses de quem financia.

Assim temos um problema fundamental, a maioria das pesquisas realizadas no mundo tem financiamento privado, entenda-se comercial.

O segundo ponto que quero abordar é que as pesquisas cientificas normalmente “quebram” o fenômeno/objeto em partes e buscam entender o fenômeno partir destas partes.

Isto é uma herança newtoniana, nada contra Nilton. O fato é que cada vez mais compreendemos a impossibilidade de separação entre os fenômenos e objetos, a tentativa científica de conhecer o fenômeno a partir de seu isolamento e fragmentação de seus componentes não nos dá entendimento do mesmo. Já que, este, não pode ser separado das variáveis que o compõem sob pena de não compreendermos a singularidade que a soma das partes confere. E sem a qual o objeto não é mais “o objeto” e sim uma parte deste objeto, que não pode oferecer a compreensão do objeto em sua totalidade.

Acredito, que se conseguíssemos tornar as pesquisas cientificas independentes de interesses comerciais, ou menos dependente destes. E valorizássemos as variáveis que não entendemos na pesquisa, ao invés de descartá-las como algo que atrapalha o entendimento do fenômeno, iriamos avançar de uma forma nunca vista no conhecimento cientifico em todas as áreas do conhecimento.

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João André Rodrigues
Psicoteraputa
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